TUDO O QUE SABEMOS SOBRE A NOVA MONTANA

Escrito por Rogério Nottoli

4 de janeiro de 2023

Anova Chevrolet Montana está em fase final de desenvolvimento para se tornar, em 2023, um dos automóveis mais vendidos do mercado nacional. Com muitos detalhes da picape intermediária sendo apresentados pouco a pouco, chega a hora de mostrar todos os ‘spoilers’ que foram revelados oficialmente pela montadora. Na prática, o veículo baseado sobre a mesma plataforma de Onix e Tracker tem tudo para fazer muito sucesso no Brasil.

Tomando como base as imagens que foram divulgadas pela GM na Internet, o visual da nova Montana será bastante arrojado, moderno e esportivo, já adotado em produtos recentes lançados pela marca no exterior.

Uma grande virtude é que a nova Montana terá um conceito inédito para o segmento, com novidades que a deixam mais espaçosa, confortável e mais eficiente no dia a dia. Um dos trabalhos do time de engenharia da GM é garantir a melhor integração entre os sistemas mecânicos e eletrônicos da caminhonete.
“A nova Montana vai surpreender o mercado com diversas inovações, a começar pelo design inteligente”, avalia Santiago Chamorro, presidente da GM América do Sul. “A cabine aproveita melhor o espaço interno para oferecer mais conforto aos ocupantes, enquanto a caçamba vai estrear tecnologias que proporcionam inclusive maior versatilidade”, descreve.

 

Muitos consumidores têm curiosidade em saber o que mais impacta na performance e na dinâmica de uma picape: torque, peso ou aerodinâmica? O engenheiro de desenvolvimento veicular da montadora, Silvio Mariano, responde: “O segredo está na harmonização das tecnologias e o resultado final é o que importa para o consumidor”.

No caso da Montana, segundo ele, uma central eletrônica avançada permite até três vezes mais variáveis de calibração que picapes de geração anterior. Isso significa que o conjunto funciona de forma muito mais equilibrada.

Assim, a nova Chevrolet Montana apresentará uma relação entre aceleração e consumo superior à média do segmento, vazia ou carregada, de acordo com projeções da GM.

Isto porque o modelo virá sempre equipado com motor turbo de alto rendimento, com até 133 cv.

Neste contexto, a futura representante da Chevrolet será, entre as picapes automáticas, a campeã em economia de combustível – característica que ganha cada vez mais relevância no mercado. Já o cliente que optar pela versão com transmissão manual, irá encontrar os melhores resultados da categoria na medição de 0 a 100 km/h.

Em termos de conectividade o novo veículo também surpreenderá, pois será capaz de receber atualizações remotas de software inerentes à arquitetura eletrônica da picape e de aplicativos nativos à nova central multimídia, que já nascerá como uma extensão do painel de instrumentos.

A fase final do desenvolvimento acontece em ritmo acelerado no CPCA, como é conhecido o Campo de Provas da Cruz Alta da GM, em Indaiatuba, São Paulo. Ele conta com 17 diferentes tipos de pistas, entre elas a de “tortura” e da “reta infinita”; além de sete laboratórios, como o de dinâmica veicular, o de eletroeletrônica e o de análise de emissões. Toda essa estrutura ocupa uma área equivalente a 1.360 campos de futebol.

“Ultrapassamos os 6 milhões de quilômetros rodados por ano entre os mais de mil testes que são realizados no Campo de Provas da GM. Com isso, em seis meses é possível simular o desgaste que um automóvel sofreria se rodasse por 15 anos em condições normais de trânsito – ou o equivalente a 240 mil quilômetros”, explica Leandro Couto, diretor do CPCA.

A empresa norte-americana se destaca também pelo amplo uso de ferramentas avançadas de engenharia, como supercomputadores e softwares de inteligência artificial para criar veículos disruptivos. A nova Montana é o mais recente exemplo deste tipo de aplicação, que traz importantes benefícios ao consumidor.

“O desenvolvimento virtual permite reduzir o tempo de gestação de um veículo quase pela metade, agregando ainda ganhos de qualidade, segurança e eficiência. Outra vantagem é a infinidade de simulações e aperfeiçoamentos que é possível realizar ao longo do projeto”, explica Suzimara Ducatti, especialista em simulações virtuais na GM América do Sul.

Ela finaliza: “Mesmo antes de produzir os primeiros protótipos físicos do veículo, já havíamos simulado mais de 15 milhões de quilômetros rodados e mais de 15 mil testes multidisciplinares com o auxílio desses supercomputadores”.

 

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