DO RÁDIO AO WI-FI

Escrito por Rogério Nottoli

18 de janeiro de 2022

AChevrolet sabe usar o tempo a seu favor, com segurança e assertividade. Agora, a marca celebra 100 anos de entretenimento a bordo dos seus veículos. Há um século, em 1922, a montadora norte-americana apresentou seu primeiro automóvel equipado com rádio. De lá para cá, muita coisa mudou, é claro, mas a empresa sempre se destacou pelas suas inovações.

Assim, a Rede Chevrolet comercializa hoje os automóveis mais conectados do mercado nacional. E oferece aos seus clientes a liberdade de consumir música e informação por demanda, experiência que se torna ainda mais tecnológica com a chegada dos aplicativos Spotify e Alexa ao multimídia MyLink, novidades que estreiam em breve com o Novo Equinox.

“Cada vez mais pessoas valorizam conteúdo personalizados, no formato e horário mais condizentes para elas”, explica Eduardo Oliveira Santos, gerente do laboratório de Eletroeletrônica do Campo de Provas da GM.

“Ninguém precisa mais esperar para que uma estação de rádio toque uma música específica ou traga informações sobre o tópico de seu interesse. Os serviços por demanda já estão disponíveis para o smartphone, para a TV de casa e estão chegando para transformar a experiência nos automóveis”.

O Novo Equinox elevará a conectividade a um patamar superior. O SUV, que em pouco tempo estará nos showrooms das revendas Chevrolet, chegará com serviços inovadores, incluindo Wi-Fi a bordo com sinal de internet até 12 vezes mais estável, projeção sem fio para Android Auto e Apple Car Play, aplicativo myChevrolet para comandar funções do carro à distância e até a função de atualização remota de sistemas eletrônicos do veículo (OTA), além de apresentar novidades em relação aos pacotes do OnStar.

UM SÉCULO DE EVOLUÇÃO
A primeira marca de automóvel a apresentar um veículo equipado com rádio de fábrica foi a Chevrolet, em 1922, nos Estados Unidos. O sistema de áudio do veículo era elementar, nada compacto, precisava de baterias independentes e a antena ocupava todo perímetro do teto. A instalação também era complexa, tanto que o custo do equipamento correspondia a quase um quarto do valor de um sedã de luxo da marca.
Uma curiosidade: o fonógrafo que projetava o som era voltado para a parte externa, já que a tecnologia dos rádios naquela época sofria com interferências do motor e com as trepidações das ruas. Além disso, a frequência das poucas estações AM oscilava muito entre os deslocamentos.

O experimento, segundo a própria GM, foi pensado para que as famílias pudessem ouvir jazz, música clássica, noticiários, cultos e programas de entretenimento enquanto faziam seus tradicionais piqueniques ao ar livre nos fins de semana.

Mas, foi apenas no início dos anos 30 que o rádio para automóveis começou a ser produzido em massa. Ainda assim, continuava sendo um item relativamente caro, até porque a instalação do equipamento exigia um par de técnicos por dias inteiros de trabalho.

Nos anos 50, os aparelhos já traziam novidades, como botões para a seleção de estações de rádio e a opção para a transmissão em frequência modulada (FM), que ajudou a eliminar ruídos. Porém, o grande salto foi dado com o surgimento dos primeiros rádios automotivos totalmente transistorizados na década seguinte, assim como o sistema de som estéreo.

 

 

 

Porém, foi o lançamento do toca-fitas na década de 70 que deu uma guinada na qualidade do entretenimento a bordo. Os ocupantes tinham a possibilidade de selecionar os conteúdos que iriam ouvir durante seus deslocamentos. No Brasil, o primeiro Chevrolet a oferecer toca-fitas de série foi o Opala, marcando a estreia da versão Diplomata. O pacote incluía antena elétrica, relógio digital, direção hidráulica e ar-condicionado, itens considerados exclusivos para carros de passeio nacionais.

Outra evolução marcante aconteceu com a chegada do toca-CDs, que dominaram as décadas de 1990 e 2000. A abertura das importações de automóveis e as transformações econômicas aceleraram a modernização da frota Chevrolet. Nesta época, o Omega foi a porta de entrada das principais inovações, entre elas o CD Player.Além de mais acessíveis que os toca-CDs, os rádios com entrada MP3 permitiram, pouco tempo depois, conectar mídias com maior capacidade de armazenamento de dados. Por isso, conquistaram a preferência do consumidor a partir da virada do milênio. Outra vantagem era que o motorista não precisava mais carregar estojos com discos ou fitas, que ocupavam muito espaço nos porta-objetos.

O fim da dependência de meios físicos para ouvir música veio junto com a era da conectividade, capitaneada pelo Bluetooth – tecnologia que abriu caminho para a conexão sem fio. E permitiu, sobretudo, transmitir o áudio de chamadas do celular para o sistema viva-voz do carro, com maior segurança, já que o motorista não precisou mais tirar as mãos do volante para usar o telefone. A Chevrolet

novamente saiu na frente, lançando na época os primeiros kits Bluetooth para automóveis.
No início dos anos 2010, a Chevrolet iniciou a popularização do multimídia no painel. Sua interface intuitiva e simples seguia o layout de tablets e smartphones, que se tornaram dispositivos indispensáveis no dia a dia das pessoas. Tanto que o próximo nível de conectividade surgiu com a chegada dos sistemas Android Auto e Apple Car Play para a projeção no MyLink de determinados aplicativos do smartphone, como o Waze e o WhatsApp.

Já em 2015, a Chevrolet apresentou o sistema de telemática avançado OnStar, com mais de 20 serviços, entre eles o de resposta automática em caso de acidente, capaz de detectar uma colisão com deflagração dos airbags, providenciando socorro às vítimas. A nova tecnologia, inaugurada com o Cruze, surpreendeu por oferecer ainda auxílio na recuperação em caso de roubo do veículo.

Hoje, o OnStar já está disponível para toda a nova linha de produtos da marca. E, se o consumidor brasileiro está buscando carros cada vez mais seguros, equipados e tecnológicos, a Rede Chevrolet é o lugar cert

 

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